A avançada do Valadares Gaia, Olga Freitas, também conhecida por “Guita” no mundo do futebol, estreou-se pela Selecção Nacional A no dia 10 deste mês, na vitória por 2-1 sobre a Suíça.

Em entrevista ao SJPF, a jogadora de 26 anos revela que se sente “orgulhosa” por ter a oportunidade de representar o seu país e analisa o estado actual do futebol feminino em Portugal.

O que significa para si jogar na Selecção Nacional?
É o culminar de um trabalho que tenho vindo a desenvolver. É um grande orgulho poder representar o meu país.

Qual é o seu maior sonho, enquanto jogadora?
Neste momento é manter-me na Selecção Nacional e poder ajudar a minha equipa ao mais alto nível. Participar no Mundialito também é um objectivo.

Tem a ambição de jogar no estrangeiro?
É uma possibilidade que não coloco de parte. Não tenho preferência por um campeonato em especial, mas confesso que a liga alemã seria mais apelativa. Contudo, tenho consciência de que com a minha idade possivelmente não terei nível competitivo para tal.

Quais são as suas principais características como jogadora?
A velocidade e a rapidez na tomada de decisão.

Que avaliação faz do estado actual do futebol feminino em Portugal?
Nos últimos anos tenho notado uma evolução. O facto de os jogos do Nacional Feminino serem disputados em relva foi uma boa aposta, uma vez que as equipas acabam por evoluir. A meu ver, apostar na formação seria importante neste momento.

Qual é a impressão que tem do trabalho desenvolvido pelo SJPF em prol do futebol feminino?
O Sindicato tem sido um bom apoio em termos de divulgação. A Revista também é importante e penso que estão no bom caminho.