"A Selecção é um dos meus objectivos"


O guardião do Vitória de Setúbal Eduardo diz que está a atravessar o melhor momento da sua carreira e não esconde que ambiciona ser chamado à Selecção Nacional.

Esperava que o V. Setúbal estivesse a realizar uma época tão boa?

Sinceramente não, mas a equipa tem estado bem, temos feito bons jogos, e os resultados têm surgido com naturalidade.

A nível pessoal, tem estado em grande. Sonha com uma chamada à Selecção?

Felizmente tenho realizado um bom trabalho. A Selecção é sempre um objectivo mas é algo que não passa só por mim. Compete-me trabalhar para um dia ser chamado à Selecção Nacional.

Qual o momento mais feliz e o mais triste da sua carreira?

Penso que estou a atravessar o momento mais feliz da minha carreira. Já o mais triste foi a descida de divisão com o Beira-Mar.

Qual o treinador que mais o marcou?

Carlos Carvalhal.

Teve ou tem algum ídolo?

Preud'Homme sempre foi a minha referência.

Os ex-jogadores devem ocupar lugares de destaque no dirigismo desportivo?

Acho que sim. Com os conhecimentos que vão adquirindo ao longo da sua carreira têm mais noção daquilo que os jogadores precisam. Por isso, penso que fazem falta ao dirigismo.

Já pensou na fase pós-jogador de futebol?

Ainda não. Para já estou empenhado a 100 por cento na minha carreira de jogador profissional e em muitos títulos.

Os jogadores, que precisem, devem aderir ao Programa Novas Oportunidades?

Sem dúvida. Eu próprio irei procurar informar-me sobre o Programa Novas Oportunidades já que considero que é uma boa opção para os jogadores.

Existe racismo no futebol?

É algo que não se limita ao futebol. Não se pode dizer que só há racismo no futebol por causa de alguns "atrasados mentais". É um problema transversal à sociedade.

Como tem visto o trabalho do Sindicato dos Jogadores?

Tem feito um excelente trabalho. É bom para os jogadores ter um ponto de referência que nos possa informar e elucidar sobre alguns dos problemas da profissão.

Já alguma vez recorreu ao Sindicato?

Felizmente não.

Se pudesse o que mudava no futebol português?

As mentalidades.