Clubes pagaram mais de 80 milhões em comissões a agentes
Dados divulgados pela FPF revelam uma aproximação aos valores praticados antes da pandemia.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) revelou os valores pagos pelos clubes portugueses em comissões a intermediários e, entre abril de 2022 e março de 2023, foram gastos 82,4 milhões de euros.
Este valor aproxima-se do que foi registado na época 2019/20, antes da pandemia da Covid-19, na qual os clubes pagaram 83,675 milhões de euros em comissões a agentes.
Depois de uma quebra evidente nas duas últimas temporadas (60 milhões em 2020/21 e 47,5 milhões em 2021/22), os números voltaram a subir, com o Benfica a representar a principal fatia do valor gasto em serviços de intermediação.
Os líderes do campeonato pagaram 33,3 milhões de euros a intermediários entre abril de 2022 e março deste ano, com o Sporting a despender 18,7 milhões e o FC Porto a gastar 17,4 milhões de euros, no mesmo período, segundo os dados revelados pela FPF.
O recorde de valores pagos em serviços de intermediação nos últimos seis anos pertence ao Benfica, que gastou 34,2 milhões de euros na temporada 2019/20 nos custos com os agentes.
No que diz respeito ao período mais recente analisado, entre abril de 2022 e março de 2023, o SC Braga e o Gil Vicente fecham o top-5, com os bracarenses a desembolsarem 2,3 milhões de euros em serviços de intermediação e os gilistas a pagarem 2 milhões.
A UD Oliveirense é o clube da Segunda Liga que mais pagou em comissões a intermediários, surgindo na décima posição da lista nacional, tendo gastado 750 mil euros.



