O Sindicato dos Jogadores congratula-se com a decisão da FIFA em atribuir a organização do Mundial 2030 à candidatura conjunta de Portugal, Espanha e Marrocos, reconhecendo o trabalho credível feito por todas as instituições ligadas a este projeto, em especial a Federação Portuguesa de Futebol.

Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores, destaca a importância do evento para o país:

“Em primeiro lugar quero felicitar a Federação Portuguesa de Futebol. O trabalho levado a cabo, reconhecido por todos, culminou com a atribuição deste grande evento a Portugal. Porque as organizações têm rosto, é da mais elementar justiça felicitar o presidente Fernando Gomes e o anterior CEO, Tiago Craveiro, pela influência que conquistaram internacionalmente e que permitiu a organização de vários eventos em Portugal, nomeadamente a fase final da Liga das Nações 2019 e finais recentes da Liga dos Campeões. É indiscutível que o prestígio internacional do nosso país na organização de grandes eventos desportivos pesou muito numa decisão que representa um enorme triunfo para todo o edifício do futebol nacional.

Um evento desta natureza tem um inestimável impacto desportivo, económico e social. Desportivo, traduzido no reforço da qualidade das infraestruturas e condições para a prática desportiva, bem como o aumento da base de recrutamento, traduzido na adesão dos jovens a este acontecimento.

Económico, pelo impacto direto no investimento para organização deste evento e também pelas receitas indiretas geradas por todos os que nos vão visitar daqui a sete anos.

Social, por permitir a afirmação de Portugal no mundo como referência incontornável do futebol e país de acolhimento e afetos.

Finalmente, Portugal tem hoje um conjunto de jogadores cuja dimensão internacional faz deles os maiores embaixadores do país no mundo, não havendo dúvidas de que foram determinantes para esta atribuição.”