Jogos das seleções com 20 lesionados numa semana


FIFA tem um programa de proteção aos clubes para estes casos.

A pausa competitiva dos clubes para a realização dos compromissos de novembro das seleções nacionais deixou marcas numa boa parte dos jogadores.

Só no espaço de uma semana, foram 20 os jogadores que se lesionaram com alguma gravidade, o que poderá ser explicado, em parte, com a elevada carga competitiva num curto período temporal, a que acrescem as viagens de longa duração e, nalguns casos, entre continentes.

O caso mais grave é o de Gavi. O médio do Barcelona sofreu uma rotura total dos ligamentos cruzados do joelho direito associada a uma lesão no menisco lateral, ao serviço da seleção espanhola, e tem mesmo a participação no Europeu 2024 em risco.

Quem também já não jogará até ao final deste ano civil são Vinícius Júnior e Eduardo Camavinga, do Real Madrid. A estes três casos mais mediáticos juntam-se outros 17 de jogadores que estão em dúvida para os próximos compromissos dos seus clubes, depois de se terem lesionado nas seleções.

Para responder a este tipo de situações, a FIFA criou um Programa de Proteção aos Clubes, com um valor total de 80 milhões de euros, sendo que não poderão ser cedidos mais do que 7,5 milhões de euros por jogador.

Este programa entrou em vigor este ano e prolonga-se até 2026, sendo aplicável a jogadores que fiquem inativos por um período mínimo de 28 dias e máximo de um ano, na sequência de uma lesão contraída ao serviço da seleção nacional.

O valor diário máximo que a FIFA terá de ceder aos clubes por cada jogador lesionado é de 20.548 euros. A compensação a pagar tem por base o valor do salário fixo do jogador em questão.

Partilhar