2023 arrancou com o flagelo do incumprimento salarial a assolar mais uma equipa do Campeonato de Portugal. O Sindicato dos Jogadores foi chamado a intervir junto do plantel do Rio Maior, acionando o Fundo de Garantia Salarial aos futebolistas do clube, que desistiu da competição a meio da temporada.

Após a eliminação nos quartos de final do Mundial 2022, janeiro marcou também o arranque de uma nova era na Seleção Nacional. Roberto Martínez foi o eleito da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para selecionador nacional, sucedendo a Fernando Santos, que foi reconhecido como sócio de mérito da FPF na Assembleia-Geral do organismo federativo.

O Campus do Jogador abriu as portas aos jogadores sem clube para manterem a condição física e o mês de janeiro não foi exceção. Ronaldo Camará treinou no espaço do Sindicato, antes de assinar contrato com o Feirense.  

No plano educacional, o ano começou com uma notícia histórica. O ex-jogador Nuno Viveiros tornou-se no primeiro português a concluir a licenciatura em gestão desportiva promovida pela FIFPro Online Academy.

Janeiro fica igualmente marcado por despedidas. O mundo do futebol disse adeus a Djão e Ferenc Mészáros, que faleceram. Dos relvados para outras funções seguiram Ludovic e José Semedo, que abraçaram, respetivamente, a carreira de treinador-adjunto e diretor desportivo.

Leiria voltou a acolher a final four da Taça da Liga, que coroou, pela primeira vez na história da competição, o FC Porto como vencedor. No futsal, a Taça da Liga foi conquistada pelo Benfica, que venceu o quarto título em oito edições da prova.