Clubes portugueses são os que mais lucraram desde 2015


Emblemas lusos encaixaram 2,24 mil milhões de euros na transferência de jogadores nos últimos nove anos.

O Observatório do Futebol (CIES) publicou esta quarta-feira um estudo que reflete os lucros e os gastos com a transferência de jogadores, no futebol mundial, desde 2015.

A valorização dos jogadores que atuam em Portugal é um dado que salta à vista, com os clubes portugueses a serem os que mais lucraram com a transferência de jogadores desde 2015.

Neste período, os clubes portugueses lucraram 2,4 mil milhões de euros, seguidos pelos emblemas da segunda divisão inglesa (Championship), com 1,50 mil milhões e das equipas da liga neerlandesa (Eredivisie), com 1,49 mil milhões.

No topo das vendas de jogadores de clubes portugueses estão três ex-futebolistas do SL Benfica: o argentino Enzo Fernández (transferido para o Chelsea por 121 milhões de euros), João Félix (que se mudou para o Atlético de Madrid por 120 milhões de euros) e Darwin Núñez (que rumou ao Liverpool a troco de 100 milhões de euros).

Sem considerar os clubes das cinco principais ligas europeias, o Benfica lidera a lista dos emblemas com o saldo mais positivo de transferências, entre compras e vendas, nos últimos dez anos. Os encarnados apresentam um saldo positivo de 816 milhões de euros, o Sporting tem um balanço positivo de 345 milhões, o FC Porto regista um lucro de 296 milhões de euros e o SC Braga com um registo positivo de 279 milhões de euros.

Em sentido inverso, a principal Liga Inglesa (Premier League) é aquela onde os clubes mais gastaram na contratação de jogadores nos últimos nove anos, com uma despesa de 23.146 milhões de euros, sendo que a receita é de ‘apenas’ 11.498 milhões de euros, o que se traduz num prejuízo de 11.648 milhões.

No que ao prejuízo diz respeito, os clubes da Arábia Saudita surgem na segunda posição dos que têm um pior saldo entre compras e vendas desde 2015, com um investimento de 2.099 milhões de euros e uma receita de 278 milhões de euros. Os clubes portugueses ocupam a nona posição na lista de gastos, com um investimento de 1.76 mil milhões de euros desde 2015.

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