ROGE25: FIFPRO apresenta principais conclusões do Projeto


Micaela Matos, delegada para o futebol feminino, esteve presente em representação do Sindicato.

Os sindicatos-membros da FIFPRO, entre os quais o português, reuniram-se para partilhar e debater as principais conclusões do projeto Raising Our Game Europe 2025 (ROGE25).

Cofinanciado pelo programa Erasmus+ da União Europeia e realizado em colaboração com a Universidade de Bordéus, o ROGE25 foi concebido para desenvolver ferramentas e recursos para apoiar os sindicatos de jogadores na promoção da igualdade de oportunidades, acesso e inclusão para jogadoras em várias ligas nacionais.

Liderado pela FIFPRO Europe, o projeto contou com a colaboração de doze Sindicatos de Jogadores europeus, sete parceiros (Chipre, Dinamarca, França, Itália, Países Baixos, Portugal e Eslovénia) e cinco afiliados (Inglaterra, Grécia, Escócia, Espanha e Suécia).

No decorrer do ROGE25, foram identificadas onze principais condições para as jogadoras conseguirem reconhecer as desigualdades dentro do futebol feminino. Estes tópicos foram agrupados naquela a que foi chamada de “Roda das Condições”, que inclui: contratos, segurança no local de trabalho, ambientes de treino e jogo, salários e compensação, promoção do emprego, proteção social, proteção de dados da jogadora, liberdade de organização e representação coletiva, acesso a tratamento e educação.

Os parceiros também desenvolveram um FIFPRO Index para as Condições das Jogadoras, que permite avaliar a implementação das onze dimensões identificadas nos clubes e ligas nacionais. O Index classifica as condições numa escala de 100, permitindo que as partes interessadas identifiquem até que ponto falta o apoio necessário à jogadora e possam acompanhar o progresso.

O índice de amostra dos doze sindicatos europeus participantes revelou que as pontuações combinadas mais baixas foram relativas às áreas de segurança no local de trabalho, salários e compensação e saúde da jogadora.

Em sentido inverso, as dimensões da “Roda das Condições” com as pontuações mais altas da amostra foram a liberdade de organização e representação coletiva, a proteção social e acesso a recursos.

Com os resultados e descobertas feitas ao longo do projeto, foi criado um guia-prático que servirá de base às jogadoras e aos Sindicatos de forma a identificarem as maiores desigualdades em cada clube, liga e país.

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