O Presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, participou na primeira reunião do Fórum Estratégico para o Futebol Profissional, plataforma de diálogo e concertação entre um conjunto de entidade representativas dos vários agentes desportivos, dedicadas a propor e acompanhar medidas estruturantes para o setor, apresentar propostas de alteração legislativa e regulamentar, valorizar carreiras e funções profissionais e garantir a promoção e dignificação institucional e social do futebol profissional.

Com reuniões técnicas regulares e sessões plenárias a cada dois meses, os representantes da Liga Portugal, Sindicato dos Jogadores, Associação Nacional de Treinadores de Futebol, Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, Associação Nacional de Dirigentes de Futebol e Futsal, Associação Nacional de Médicos do Futebol, Associação Nacional de Delegados de Futebol e Associação Nacional dos Enfermeiros Desportivos, Terapeutas e Massagistas do Futebol, Futsal e Futebol de Praia identificaram 5 áreas de trabalho:

1. Estatuto do Dirigente Profissional / Agentes Desportivos
Perfis, formação, certificação, enquadramento legal e profissional, ética e deveres.

2. Certificação / Saúde / Seguros
Normas de certificação de clubes e profissionais, protocolos médicos, seguros desportivos, segurança e bem-estar.

3. Controlo Salarial e Licenciamentos
Mecanismos de sustentabilidade financeira, regras de licenciamento, fair play financeiro nacional, transparência orçamental.

4. Competição / Arbitragem / Disciplina
Calendários e formatos competitivos, uniformização regulatória, arbitragem e disciplina desportiva, recursos e transparência processual.

5. O Futebol e a Sociedade
Responsabilidade social, igualdade de género, inclusão, impacto comunitário, educação, transição de carreira. Bem-estar e experiência do adepto (consumo de bebidas de baixo teor alcoólico).

O Presidente do Sindicato dos Jogadores destaca a relevância desta iniciativa:

“O Forúm representa uma plataforma de diálogo, para sinalizar problemas e encontrar soluções envolvendo com os parceiros estratégicos do futebol profissional, de modo a levar à Liga e Federação, mas também ao governo e poder local, propostas concretas que estes agentes desportivos consideram ser as melhores para o desenvolvimento do futebol português. O ecossistema desportivo é bastante complexo e diversificado na defesa dos múltiplos interesses, sendo necessário articular posições para conseguir fazer chegar a quem de direito as medidas mais importantes que têm de ser implementadas, neste período de transição que vivemos.”