Sindicato dos Jogadores acolhe Assembleia-Geral da FIFPRO


60 anos da organização celebrados em Lisboa, entre 18 e 20 de novembro.

Iniciou-se esta terça-feira a Assembleia-Geral da FIFPRO (Sindicato Mundial dos Jogadores), que reúne 67 sindicatos membros em Lisboa. Durante três dias, a organização que representa mais de 70.000 jogadores e jogadoras em todo o mundo abordará os temas da atualidade, com enfoque nas medidas a tomar a nível político e jurídico para proteção dos seus direitos e condições de trabalho, bem como a estratégia para o futuro. 

A sessão de abertura contou com a presença do presidente da Liga Portugal, Reinaldo Teixeira, do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, e do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Pedro Dias, que reconheceram o trabalho desenvolvido pelo Sindicato dos Jogadores e o papel essencial que a FIFPRO tem na defesa dos futebolistas a nível internacional.

O presidente do Sindicato dos Jogadores e membro do Board mundial da FIFPRO, Joaquim Evangelista, destacou o orgulho em receber este evento que marca os 60 anos da organização e o exemplo de Portugal na cooperação institucional em benefício do futebol:

“É com enorme orgulho que o Sindicato dos Jogadores acolhe esta Assembleia-Geral, que celebra os 60 anos da FIFPRO. Agradeço a presença da Liga, Federação e Governo neste congresso e o reconhecimento do nosso trabalho na defesa dos jogadores. Portugal é um bom exemplo de relações institucionais sólidas e diálogo social que permite aos jogadores ter voz e ver reconhecidas as suas preocupações. Muitas vezes discordamos, mas no essencial, em benefício do futebol português, temos sabido trabalhar em conjunto.

A FIFPRO vive um momento complexo, mas está absolutamente convicta da sua razão e do papel que deve desemprenhar. A vitória no caso Diarra veio demonstrar claramente que a FIFA não pode decidir unilateralmente e furtar-se a uma verdadeira concertação social. A FIFPRO, enquanto entidade representativa, legitimada democraticamente, tem de fazer parte do processo que exige a reforma do regulamento de transferências e uma abordagem totalmente diferente na tomada das decisões relacionadas com direitos, saúde e bem-estar dos futebolistas.

A mensagem deste congresso é clara: seguimos mais unidos do que nunca.”

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