O motivo prende-se com os resultados desportivos pouco satisfatórios, em especial a derrota pesada frente ao Santos (5-1), mas nada poderia justificar uma atitude destas dos adeptos do Corinthians. Vários elementos das claques organizadas do clube invadiram o centro de treinos do Corinthians, provocando agressões, furtos e intimidações aos jogadores do emblema de São Paulo.

Os atletas barricaram-se no balneário mas não conseguiram evitar que um funcionário de 68 anos tivesse sido agredido. Além disso, foram roubados três telemóveis. Paolo Guerrero, avançado peruano, tentou então passar pelos adeptos mas foi esganado, de acordo com a imprensa brasileira.

As cenas de violência de que foi vítima o Corinthians já resultaram num corte de relações entre o clube e as suas claques. Além disso, os jogadores sentem-se intimidados e há nove futebolistas que dizem querer abandonar a equipa, apelidando os adeptos de “marginais”. Luís Eduardo Pinella, vice-presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo, está a ponderar a possibilidade de se realizar uma greve aos jogos do campeonato perante esta situação lamentável, a poucos meses da realização do Mundial 2014.